sexta-feira, 2 de novembro de 2012

ParaNorman é a grata surpresa entre as animações de 2012



DivulgaçãoNorman e sua família paranormal
Norman é um garoto introvertido com um dom. Não é um Cole Sear, de “O Sexto Sentido”, mas também consegue ver aqueles que já morreram. Uma lenda em sua cidade conta a história de uma bruxa e mortos vivos, almas que não conseguiram passar, e é com essas tramas já vistas e revistas no cinema que “ParaNorman” brinca. O filme é uma paródia que caminha entre o belo e o escracho, o tom mais dramático e a ação desenfreada contra os tais zumbis. Acha um ponto certo e segue nele sem evoluir para a diversão desprovida de inteligência. É a grata surpresa entre as animações de 2012.
E o que torna Norman e seus companheiros ainda mais fiéis ao contexto é a técnica Stop Motion Commotion. Um filme com “massinhas” em que o computador só aprimora a criação detalhista do homem. Nesse caso os diretores Sam Fell e Chris Butler, os mesmos de “Por Água Abaixo” e “Despereaux”, e o estúdio por trás de “Coraline”, um dos grandes filmes de 2009. A união não poderia entregar uma obra mais fiel à nova geração ao brincar com as lendas urbanas, o bullying na escola, as famílias líquidas (corriqueiras por natureza) do século 21 e os estereótipos escolares (o gordinho, o musculoso e a gostosona). E os zumbis tão em voga depois do estrondoso sucesso de “Walking Dead”. 
DivulgaçãoO melhor personagem do filme sendo guiado
“ParaNorman” não escapa em nenhum momento das mãos do protagonista, esse dócil menino que assiste televisão com a avó morta. Sua família (um pai barraqueiro, uma irmã cheerleader e a mãe problemática) pouco o entende e na escola a sua fama com o além é vista como “freak”, espécie de esquisitice padrão de um garoto média-idade. Seus únicos amigos são um gordinho que assiste ao vídeo de ginástica da mãe e uma expert em tudo. E a lenda começa a tomar forma na cidade quando o tio de Norman, um hipocondríaco que esqueceu de morrer, passa ao sobrinho a tarefa de conter a bruxa.
O clima oitentão da história é um barato: ação trash, máquinas de salgadinhos, armários escolares, música acelerada letreiros iluminados e visual sujo, hippie e largado. As piadas também giram em torno desse clímax mais saudosista que o talhado para as novas gerações, apesar do filme nunca perder o melhor das situações para explorar essa suposta ausência de cérebro contaminada nos personagens que o cercam.
DivulgaçãoNorman de massinha e o trabalho mais detalhista do cinema
“ParaNorman” não tem a qualidade visual dos filmes da Pixar ou da Dreamworks, mas sugere o crescimento de um filão que lembra as brincadeiras de massinha, carrinhos e casas de madeira das primeiras gerações de brinquedos. É pura diversão em tela e os caras e bocas (que são filmados com a paciência que não temos) ostentam essa preocupação da equipe com a qualidade visual do longa. 
Em um mercado cada vez mais escasso de produções que fujam da maioria, o cinema de Hollywood por vezes surpreende com o que sabe fazer de melhor: fomentar a imaginação, infantil ou adulta. “Wallace & Gromit”, “Piratas Pirados” e o próprio “Coraline” não me deixam mentir. Nota alta para o cinema de massinhas, que já começa a ganhar mais fãs e técnicas mais apuradas. E o mais importante: histórias novas e nenhuma sequência.

Até que a $orte nos Separe não dá casamento


DivulgaçãoTino e Jane, o casal problema do filme
E se “Zorra Total” virasse filme? Pior, e se um bloco do programa virasse um longa-metragem? Ou ainda mais danoso. E se um dos personagens mais caricatos da “comédia” global ganhasse um filme solo com um roteiro preparado para o seu colo? Eis “Até que a $orte nos Separe”, mais uma besteira do gênero “A Melhor Comédia do Ano”. É o filme do Leandro Hassum, que acostumou brasileiros de todas as idades a rirem (ou não) todos os domingos no seriado “Os Caras de Pau”, que protagoniza ao lado do magricela Marcius Melhem. Também é um projeto que se enquadra um pouco nesse ideal bom moço de Brasil, onde qualquer ironia ou sexualidade é rejeitada. Só não dá casamento.
A premissa do filme é bem simples. Tino (Hassum) e Jane (Danielle Winits) vivem com as contas apertadas até que uma aposta na loteria esportiva dá certo e o casal engorda a conta bancária em R$ 100 milhões. Passam-se 15 anos desde o ocorrido e a fortuna se esvai após uma série de gastos descontrolados. Só que Jane até então não sabe da proeza dos dois e vive na bonança enquanto o maridão se enquadra nas leis do banco para evitar falência.
DivulgaçãoDani Winits é a grande atração da comédia
Tudo, porém, é montado naquele esquema simplório dos roteiros das comédias nacionais. Há um prólogo estranhíssimo, o auge dos gastos e a aventura com os amigos até o drama da queda e do apelo amoroso. O desfecho é óbvio demais, assim como a maior parte das analogias.
Leandro Hassum é um ator talentoso da nova geração e já emplacou grandes produções no teatro, mas é refém de textos bem fracos na televisão e agora no cinema. Seu personagem é seu ego na vida real, um comediante exagerado, apelativo e perdido em inúmeras caras e bocas que esgotam o espectador. Dani Winits, por outro lado, caiu como uma luva no papel da Jane perua e mãe desleixada. A química entre os protagonistas também funciona, mas as piadas que incorrem são sempre fracas demais.
DivulgaçãoKiko Mascarenhas é um dos atores de pouco renome na produção
O elenco secundário traz poucos nomes conhecidos como Kiko Mascarenhas e Rite Êlmor, mas a grande aposta fica por conta de Ailton Graça, que interpreta um amigo das antigas do milionário que a certa altura resolve ajudar Tino interpretando um designer gay.
São nessas invenções no roteiro que o filme se perde completamente, em humor e ritmo. No começo, a diversão se dá com o cotidiano maluco do casal e sua relação com esse mundo fechado. Mas é totalmente equivocada a interpretação dos problemas por parte de Tino e as amarras do roteiro - um novo filho, um assalto bizarro com um personagem que some sem mais nem menos ou a necessidade desse designer de interiores. Como são totalmente angustiantes a repetição das piadas (reparem, por duas vezes uma situação se repete sem dar ou tirar interpretação) e a banalidade amorosa que cerca a família-título e seus vizinhos, que à sua forma também enfrentam essa “Sorte que nos Separe”.
DivulgaçãoCompras e mais compras...
O diretor Roberto Santucci, do belo “Bellini e a Esfinge”, já se mostrou incomodado com o filme e a impressão que passa é que, apesar do roteiro pensar um pouco mais a construção de situações cômicas, a ilusão de comédia em qualquer situação se mostra inerente ao fracasso cultural do longa.
Há, porém, um grande mérito. A história é baseada em “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos”, sucesso na literatura especializada do economista Gustavo Cerbasi, e mostra que o cinema brasileiro também pode brincar com a metalinguagem e com a metáfora da própria condição humana. Só faltaram dois dedos de prosa mais trabalhada. E um Hassum menos exagerado. A sorte pode ser uma grande bilheteria ou uma vaga no catálogo de “Temperatura Máxima”. Se o filme encontrar essa sorte.

Os Candidato: piadas repetidas são salvas por Ferrell e Galifianakis


DivulgaçãoGalifianakis e Ferrell, juntos pela primeira vez
Na primeira cena de “Os candidatos”, o deputado Cam Brady, vivido por Will Ferrell, declara aos eleitores presentes na escola que visitava: “Professores são a espinha dorsal da América”. Na tomada seguinte, em um hospital, o pilantra dispara, “Médicos são a espinha dorsal da América”. Corta para uma base militar, “Veteranos são a espinha...”, passa para um celeiro, “fazendeiros”; em um shopping, “mulheres”. A piada era boa e bem dirigida. Só que de forma previsível, o personagem começa a mandar coisas como “funcionários de locadoras de bairro são a espinha...”, e, em um parque de diversões, acaba com “filipinos que operam rodas-gigantes...”.
DivulgaçãoCampanha suja


Logo de início já se pode ter ideia do que é “Os candidatos”, que estreia nesta sexta-feira, 19 de outubro. Dirigido por Jay Roach, responsável por produções como “Entrando numa fria maior ainda” e três títulos da série “Austin Powers”, o filme é uma sucessão de boa situações, bem divertidas, mas que acabam se perdendo pelo exagero, por não saber a hora de parar. Vários momentos engraçados são estragados por, em busca de alongar o período da piada, o roteiro acabar caindo no previsível, deixando um gosto amargo ao fim da risada.

Na história, Brady busca o seu quinto mandato consecutivo, porém um acidente o leva a deixar uma mensagem de forte conteúdo sexual — originalmente direcionada à sua amante — na caixa eletrônica de uma família religiosa. Sua popularidade cai rapidamente, apesar de ele não ser esperto o suficiente para entender. Assim, seus financiadores buscam um novo candidato, fácil de ser manipulado, para disputar a cadeira: Marty Huggins, um bobão interpretado por Zach Galifianakis. Dessa forma é dado início a uma campanha bizarra, em que os dois adversários passam a utilizar os piores expedientes em busca dos poucos votos da cidade.
DivulgaçãoUm moço família


O roteiro de “Os candidatos”, como dito anteriormente, tem vários defeitos. Porém, têm qualidades que chamam a atenção. Intencionalmente lançado às vésperas da eleição presidencial americana (e também do segundo turno das municipais brasileiras), o filme tem sucesso em tirar sarro do processo eleitoral dos EUA. São claros os deboches em cima dos publicitários de campanha, que acabam tendo ideias que consideram geniais, mas que na verdade são tiros no pé. A produção também brinca com os fatores que influenciam o desempenho nas pesquisas, que acabam derrubando especialistas. Por exemplo, Huggins cresce nas sondagens ao dar uma flechada na perna de seu oponente, enquanto Brady também ganha pontos ao filmar uma relação sexual com a esposa do seu adversário, em retaliação. Essa, inclusive, é uma das melhores cenas do filme, perfeita para Ferrell, que fica bem à vontade, é claro, quando tem em mãos uma boa piada de mau gosto.
DivulgaçãoEmbate direto


Como era de se esperar, o ponto alto do filme é o entrosamento da dupla de protagonistas. Apesar de interpretar o mesmo papel de sempre, Farrell e Galifianakis são figuras engraçadas mesmo paradas. O primeiro abusa das caras e bocas, e uma divertida brincadeira com a vaidade do candidatos, que em boa parte além de se achar genial, pensa que também é gato. O segundo também tira partido do seu tipo físico para fazer um homem infantil e bobo, que durante sua vida foi vítima de intermináveis gozações, quase todas justificadas. As cenas em que atuam juntos são disparadas as melhores da produção, e não sofrem com o problema do exagero, já citado.
DivulgaçãoFalsidade ideológica


No fim das contas, “Os candidatos” tira proveito do seu elenco e de bons momentos e sacadas. Mesmo com vários outros defeitos, como a subutilização de Dan Aykroyd e John Lithgow, a tocada sempre no mesmo ritmo e um desfecho piegas, diverte seu público que, ao entrar na sala de cinema, será bombardeado pelas atuações afetadas e as piadas simples e quase sempre sujas. 





As Vantagens de Ser Invisível mostra o melhor e o pior da juventude


DivulgaçãoO tipo de amizade bonita que só a juventude permite
A adolescência é um lugar sombrio. Cheio de gente pronta para te antagonizar na escola, de ebulição hormonal e sentimental, de medos e de inseguranças. Mas também é um lugar iluminado. Cheio de primeiras vezes, de energia, de vontades e possibilidades. E, especialmente, cheio de amor. Conseguir um balanço entre esses aspectos é, talvez, o maior mérito de “As Vantagens de Ser Invisível”. E está longe de ser o único.
DivulgaçãoA solidão que só a adolescência permite


Charlie, papel de Logan Lerman, é um jovem sensível e retraído que encara um dos maiores desafios de sua vida: passar pelo correspondente norte-americano ao ensino médio. Vive afundado em livros, tentando sobreviver e se manter são com dias divididos entre aulas, veteranos valentões e colega pentelhos. Mas então ele acaba dando um jeito de conhecer os meio-irmãos Patrick e Sam, interpretados por Ezra Miller e Emma Watson. Os dois, que já em seu último ano na escola, acabam "adotando" Charlie. E é essa amizade, cheia de surpresas, percalços, interesses e segredos revelados, que vai conduzindo, com uma sutileza ímpar, o andamento do filme.
DivulgaçãoO primeiro amor nunca é fácil


Ainda que o longa não se furte em visitar esses lugares sombrios da adolescência, é na relação de amizade entre os três que o filme tem seus melhores momentos. Porque é justamente nessas cenas que ficam guardadas parte das "primeiras vezes". E isso não é apenas sobre drogas, sexo, festas, ou mesmo beijos. É sobre, por exemplo, ouvir “Heroes”, de David Bowie, pela primeira vez. E se você já ouviu “Heroes”, ou mesmo David Bowie de forma mais genérica, mas ouviu mesmo, não apenas escutou displicentemente, deve ter uma ideia do que isso significa. Por que, no fundo, a adolescência é esse período que se justifica pelas vezes em que se sente o infinito dentro de uma canção pop, ou algo que o valha, como essa cena do filme sugere.
DivulgaçãoA primeira vez que se vê o amor da sua vida com figurino do "Rocky Horror Picture Show"


Nessa delicadeza, aos poucos, sa projeção vai mostrando um pouco desses lugares mais obscuros. A homossexualidade descarada de Patrick, a sexualidade vazia de Sam, e os traumas familiares de Charlie vão sendo colocados com calma na trama, até culminarem em uma grande crise, abraçando o clichê de que é preciso que fique o mais escuro possível antes de começar a amanhecer. Essa sutileza não seria possível sem o talento do trio de atores, que vão desmontando seus personagens camada a camada. Lerman segura o filme nas costas, mas Emma faz um esforço notável e bem aproveitado, além de estar cada vez mais bonita, e Miller confirma seu talento, já mostrado em “Precisamos Falar Sobre Kevin”.
DivulgaçãoAdolescência é todo esse espaço vazio entre os raros bons momentos


Muito do mérito tem que ir para Stephen Chbosky que, não contente em escrever o livro e fazê-lo figurar nas listas de mais vendidos, também adaptou o roteiro e, como se fosse pouco, dirigiu. Esse fato ajuda um pouco a aumentar a autenticidade da adaptação, levando a crer que a maior parte das escolhas do filme são as melhores possíveis. E, considerando o resultado, devem ser mesmo.

Diário de um Banana: Dias de Cão" traz as aventuras de Greg durante as férias de verão






DivulgaçãoGreg e Rowley são os reis da pista de dança (no videogame)
Greg Heffley (Zachary Gordon) passou de ano e conseguiu vencer a sétima série. E para as férias de verão o garoto tem o grandioso plano de passar o dia em frente à TV, jogando videogame. Mas seus pais não gostam da ideia e pretendem fazer de tudo para que ele faça algo útil, de preferência ao ar livre, durante os três meses que ficar longe da escola. O filme "Diário de um Banana: Dias de Cão" é a história da ginástica de Greg para enganar seus pais e conseguir ter um pouco de diversão.
DivulgaçãoHolly é a garota bonita, rica e dedicada da história


O terceiro filme da série adaptada da coleção de livros de Jeff Kinney começa da mesma maneira que os outros dois, com os personagens em sua versão “boneco palito” (como está desenhado no diário que o personagem principal escreve) sendo gradualmente substituídos pelos atores. Já na primeira cena uma coisa fica clara: o banana está crescendo. O ator Zachary Gordon, que o interpreta, já não é mais o menino mirrado e de rosto redondo que era em 2010, quando foi lançado o primeiro filme.
DivulgaçãoOs garotos têm anos de experiência em jogar tênis no videogame


Com quase dois pés na adolescência, Greg perde muito da inocência infantil que marcou seus outros filmes. A mudança no tipo de humor do personagem se acentua com a decisão do diretor David Bowers (que já comandou o segundo longa da série) de reformular a equipe de roteiristas, que inclui Wallace Wolodarski, veterano autor de 12 episódios da famosa série “Os Simpsons”. Desta vez o “Diário” aposta em duas máximas do cinema infanto-juvenil: amor adolescente e algumas lições de moral.
DivulgaçãoGreg está um pouco longe de ter o entusiasmo de seu pai pela natureza


As cenas de Greg com Rowley (seu “fiel escudeiro”, interpretado por Robert Capron) no clube de campo do qual o amigo é sócio – que na história original são um mero detalhe na trama – ocupam boa parte da história. Isto porque o charmoso clube será o cenário de encontro dos amigos com Holly Hills (Peyton List), a menina bonita da escola. Para chamar a atenção de sua amada, Greg faz tudo aquilo que ele acha que vai impressioná-la. E aí vai a primeira moral da história, uma lição que todo homem que tenta conquistar uma mulher aprende, mais cedo ou mais tarde: se quiser que uma garota goste de você, seja você mesmo (e torça para ela achar isso bonitinho).
DivulgaçãoA barraca não deu muito certo


Rowley também é o responsável pelas cenas mais “banana” do filme. É quando os dois amigos estão se divertindo sozinhos que Greg aproveita para expor todo o seu lado criança ao dançar sem parar na máquina de “Pump” (aqueles fliperamas de dança) e ao morrer de medo no “Treme Coco”, a máquina mais perigosa do parque de diversões.
DivulgaçãoNinguém pode dizer que viveu até andar no 'Treme Coco'


Mas a grande lição de Greg é um velho ensinamento que vai fazer os pais (e mães) saírem do cinema com a sensação de dever cumprido. Quando os pais do menino descobrem que ele criou uma rede de mentiras para garantir diversão nas férias, ele é repreendido e compreende o recado dado pelo seu melhor amigo, de que decepcionar seus pais é pior do que ficar de castigo. O senhor Hefley resume a moral do filme com “todo mundo pisa na bola, mas eu não escondo quando eu erro”.
DivulgaçãoMeninos sempre dão um jeito de aprontar


No fim das contas, como um bom filme infantil, tudo se ajeita para Greg. E quem ainda guarda mágoa de Rodrick pelas maldades dos filmes anteriores pode sentir um gostinho de vingança do irmão mais velho, que desta vez só se dá mal (e que, definitivamente, não é “o cara”). “Diário de um Banana” é um filme que lembra aos adultos aquilo que eles fizeram questão de esquecer: ser criança não é fácil.


Com pouca novidade, "Possessão" é apenas mais um filme de exorcismo


Assim como todos os últimos filmes feitos sobre exorcismo, “Possessão” não foge da mesmice. Baseado no artigo “A jinx in a Box?”, publicado no “Los Angeles Times”, em 2004, a história gira em torno de um casal divorciado que acaba passando por problemas ainda maiores depois que uma de suas filhas, Emily (Natasha Calis), resolve comprar uma caixa antiga e misteriosa em uma liquidação de garagem.
Depois que o objeto é comprado, a jovem passa por uma brusca mudança de comportamento. Devido ao recente divórcio, a alteração de humor da menina não é levada em conta pela irmã mais velha e pela mãe. Mas o pai, Clyde (Jeffrey Dean Morgan), começa a desconfiar que a misteriosa caixa esteja relacionada com o comportamento agressivo de Emily.
DivulgaçãoTem certeza que é assim que se faz um exorcismo?
O longa tem uma narrativa lenta durante boa parte da trama, e quando há ação, a trilha sonora acaba diminuindo a sensação de tensão. A música sempre acaba premeditando alguma cena de suspense, preparando o espectador para o susto. O diretor dinamarquês Ole Bordenal também abusa dos tradicionais apagões de luzes para tentar causar espanto.
A única novidade do longa é a presença da cultura judaica. O demônio responsável pelo desenvolvimento da história é chamado de Dybbuk e a tal caixa misteriosa é um artefato judaico que aprisiona a criatura maligna. Para combater o mal que se apossou da jovem Emily, a família não recorre a um padre católico, mas sim ao judeu Tzadok (Matisyahu). Apesar de tentar inovar, a cena do exorcismo judaico é curta, não tendo tantos detalhes sobre as diferenças para o ritual católico, tão explorado em outros filmes do gênero.
DivulgaçãoPossuída, Emily não parece ser muito aterrorizante ao brincar no quintal
Além da história batida, “Possessão” também sofre com os jovens atores no elenco. As duas filhas do casal são parte importante do enredo do filme, mas a garota possessa feita por Natasha Calis deixa a desejar. As relações pessoais entre os personagens também são pouco trabalhadas. Técnico de um time universitário de basquete, Clyde teria causado problemas em seu casamento por não ter muito tempo para a família, porém essa visão de pai e marido relapso não fica tão clara no longa.














MANCADAS


meu deus

http://sensacionagnifico.blogspot.com.br/2012/10/e-de-novo-estava-eu-nas-redes-sociais.html

Isso é uma verdadeira luta!! literalmente


fotos tiradas com um super ventilador

http://www.desbaratinando.com/2012/10/blow-job-por-tadao-cern.html

pote com luz solar,da hora manin

http://blogs.pop.com.br/nerd-e-geek/o-sol-em-um-pote/

CIÚMES? QUE NADA


CORRE NEGADAAAAAA!!!!!!


QUE POHA É ESSA AKI?


Piores fantasias de casais



fotos do dia,fotos bizarras do dia